domingo, 2 de maio de 2010

2ACSMPP/2BCSNPP/O SOM/Da emissão à recepção e percepção

1)Do ponto de vista da Comunicação, o som é a forma mais eficiente de transmitir e receber informações que conhecemos.

2)Do ponto de vista da física, o SOM é “um movimento organizado de moléculas que tem origem num corpo que vibra em algum meio: ar, água, metais”

3)As ondas sonoras audíveis são produzidas por vibrações de corpos elásticos que transmitem-se ao nosso ouvido.

Alguns exemplos:
. vibração de cordas
. vibração de colunas de ar (instrumentos de sopro: flauta, saxofone).
. Vibrações de discos e membranas (instrumentos de percussão: tambores, baterias, pratos).

4) Ao tocarmos uma corda de violão, ela começa a vibrar e sua vibração é transmitida para as moléculas de ar que estão ao redor da corda, que por sua vez passam a vibrar.

5) Esta vibração de moléculas é transmitida para as moléculas vizinhas, que passam a se propagar para outras moléculas vizinhas, e assim sucessivamente, originando ondas sonoras, cuja propagação ocorre em todas as direções.

6) As ondas sonoras são classificadas como ondas esféricas e se propagam em círculos concêntricos.

7) As ondas sonoras são capazes de transportar energia sem transportar matéria.

8) Quando ouvimos (a fase final após a percepção do som pelo cérebro), estamos recebendo uma informação de origem sonora e não um contato material.

9) Além do ar, o som se propaga nos meios sólidos mais rápido que em líquidos. As moléculas nos sólidos estão “mais juntas” que nos líquidos. E em meios líquidos mais rápido que nos gases.

10) A velocidade do som pode variar com a temperatura, em líquidos e em gases. Pois a temperatura interfere na separação e agitação dos átomos.

11) Nas pequenas altitudes, os sons são bem audíveis, o que não ocorre em altitudes maiores, onde o ar é menos denso.

12) A PROPAGAÇÃO do som não é instantânea, apesar de assim nos parecer. Durante uma tempestade, o som do trovão chega aos nossos ouvidos bem depois da luz, que se propaga a velocidade de 300.000 km por segundo.

13) Exemplos de propagação do som a uma temperatura de 25 graus:
. Ar – 340 m/s
. Água – 1450 m/s
. vidro – 4540 m/s
. Ferro – 5100 m/s

14) A FREQUËNCIA de um som ou o número de ciclos por segundo é, de forma prática, a nossa capacidade (do homem) de percebermos sons graves e agudos. Comparando, por exemplo, com a freqüência de audição de um gato ou outros animais, percebemos as nossas limitações que variam, ainda, conforme a nossa idade.

15)Os níveis sonoros que um homem sem problemas de audição, condição que ele porta assim que nasce, variam de 20 a 20.000 Hertz (a unidade básica para medir as freqüências). Considerando que 20 Hertz corresponde ao som MAIS GRAVE . E 20.000 Hertz ao som MAIS AGUDO.

16) Alguns exemplos de percepção da freqüência sonora:
. Homem – 20 a 20.000 Hertz
. Cachorro – 15 a 50.000 Hertz
. Gato – 60 a 65.000 Hertz

17) O SOM CHEGA AO NOSSO OUVIDO. O estímulo sonoro antes de chegar ao cérebro percorre as três partes do ouvido: ouvido externo, ouvido médio, ouvido interno. É no ouvido interno que acontece a transformação das ondas sonoras em impulsos nervosos elétricos, levados ao cérebro pelo nervo auditivo. O principal órgão responsável por esta transformação é a CÓCLEA.

17.1) O filme “Audição” – que exibimos em aula e está disponível na biblioteca – explica detalhadamente, com didática exemplar, tudo o que acontece desde que o som chega ao nosso ouvido até o momento em que ele é percebido pelo nosso cérebro. Não deixem de consultá-lo!

18) A INTENSIDADE (volume do som) – Além da freqüência, o som se diferencia por sua INTENSIDADE OU VOLUME, que é medida em decibéis (abreviamos dB).

19) A difícil convivências entre a CÓCLEA e a INTENSIDADE DOS SONS. O sistema de transmissão da CÓCLEA para o CEREBRO contem 30.000 fibras nervosas, quando temos a nossa audição ainda intacta. As fibras nervosas da CÓCLEA sofrem agressão por sons a partir de 75 db. Quanto maior a INTENSIDADE, maior a agressão. Os sons agudos são os mais nocivos, causando a morte de algumas fibras. Que não se regeneram.

20) PERDA PROGRESSIVA DE AUDIÇÃO – Conseqüentemente, com a insistência da agressão às fibras nervosas da Cóclea, sistematicamente perdemos a audição.

21) Um vilão muito conhecido dos jovens. Quem usa alguns fone de ouvido duas horas ou mais por dia a 100 dB de volume é sério candidato a surdez parcial ou irreversível. Muitos jovens desconhecem o fato de que um trauma acústico dessas proporções é progressivo e irreversível, oferecendo risco de perda da audição até 30 anos antes do tempo de degradação natural do sentido.

22) Outro fator que causa perda de audição é a idade. Quando a criança nasce tem a audição perfeita e as 30.000 fibras da cóclea intactas. Com o passar dos anos, somando as agressões sonoras a que somos expostos diariamente – atualmente, 2010, uma das piores pragas que existem para tal desgaste auditivo são as motos – o nosso poder de perceber as freqüências sonoras diminui. Pessoas acima de 50 anos dificilmente ouvem numa faixa de freqüência superior a 12.000 Hertz.

TECSOIPP – Técnicas de Som e Imagem em Propaganda e Publicidade
Prof. José Edward / Prof. Dra. Rosa Itálica – 2010