quinta-feira, 22 de abril de 2010

CANAIS DE COMUNICAÇÃO – 2ACSMPP/2BCSNPP/2BCSNJO

Universidade São Judas Tadeu

TECSOIJ– Técnicas de Som e Imagem em Jornalismo
Prof. José Edward – Primeiro Semestre 2010


CANAIS DE COMUNICAÇÃO – PNL


PNL – Programação Neurolinguística
É uma técnica criada por Joseph O’CONNOR e John SEYMUR, autores do livro Introdução a Programação Neurolingüística, que ensina a reprogramar o cérebro por meio de exercícios envolvendo imagens, sons e toques. Ela é utilizada para incrementar a criatividade, o aprendizado e a memória.
Segundo aqueles autores, podemos considerar a PNL como a arte e a ciência da excelência das qualidades pessoais.
É arte porque cada pessoa imprime sua personalidade e estilo naquilo que faz, algo que jamais pode ser apreendido através de palavras ou técnicas.
E é ciência porque utiliza um método e um processo para determinar os padrões que as pessoas usam para obter resultados excepcionais naquilo que fazem.
A PNL ensina que cada pessoa deve encontrar o seu conjunto de motivações para agir, estabelecendo metas concretas e desejando pleno sucesso no que se dispuser a fazer.





Segundo ainda o mesmo livro, a PNL começou a se desenvolver no início da década de 70, a partir de trabalho conjunto de John GRINDER, na época professor de Lingüística, e Richard BANDLER, psicólogo, matemático e analista de sistemas, que também se interessava por psicoterapia.
Juntos, os dois estudaram três grandes terapeutas:
Fritz PERLS, fundador da escola terapêutica chamada Gestalt;
Virginia SATIR, uma terapeuta familiar habituada a resolver problemas nessa área considerados intratáveis por outros especialistas; e
Milton ERICKSON, um hipnoterapeuta reconhecido mundialmente.

Nem Bandler nem Grinder, segundo os autores, pretendiam iniciar uma nova escola de terapia, mas apenas identificar os padrões utilizados por esses excepcionais terapeutas, a fim de ensiná-los para outras pessoas. Nenhum dos dois estava, também, preocupado com teorias, mas em produzir modelos de terapia que funcionassem na prática e pudessem ser ensinados.
As descobertas que fizeram a partir do trabalho dos três terapeutas avaliados, que tinham personalidades muito diferentes, mas que usavam padrões semelhantes, foram relatadas em quatro livros publicados entre 1975 e 1977. Em 1976 , se reuniram para reavaliar suas conclusões e descobertas e se perguntaram que nome dariam àquilo.





A resposta foi a Programação Neurolingüística, uma expressão que compreende três idéias:

a Neuro, que reconhece o fato de que todo comportamento nasce de processo neurológico;
a Lingüística, que indica que usamos a linguagem para ordenar pensamentos e comportamentos e nos comunicarmos com as outras pessoas e
a Programação, que se refere à maneira como organizamos nossas idéias e ações a fim de produzir resultados.

A PNL tem sido utilizada amplamente desde então nas áreas de comunicação social e pessoal, resultando no estudo do que podemos chamar de canais de comunicação.

Alguns dos pressupostos da PNL

Os resultados da aplicação da PNL são surpreendentes e é por isso que muitos a vêem como “uma mágica”.
Na realidade, a PNL é uma poderosa “ferramenta” que pode ajudar-nos nos processos de interação humana.





Canais de comunicação

Segundo a PNL (Programação Neurolinguística) o ser humano pensa, sente e se comunica através de três canais de comunicação::
Visual
Auditivo
Sinestésico (ligado às sensações corporais) ou cinestésico (ligado a movimentos)
Cada pessoa pode ter facilidade de comunicação nos 3 canais ao mesmo tempo. Ou seja, há um equilíbrio entre visão, audição e sensações corporais.


1) O VISUAL

1.1 – o Visual registra o mundo a partir de imagens.
1.2 – Imagina o mundo globalizado.
1.3 – Na comunicação é o esteta, o artista, faz gráficos, desenhos.
1.4 – É didático, mostra, demonstra, exibe.
1.5 – Principais expressões: ver, olhar, observar, descobrir, colorida, perspectiva, imaginar, mostrar, demonstrar, apagar, aparência, arrumar.
1.6 – Contorno do mundo a partir da estética; visão de conjunto; criatividade; agilidade; valorização da beleza; limpeza; ordem e organização.








2) O AUDITIVO

2.1 – Seu universo: palavras escritas e ouvidas.
2.2 – O Auditivo descreve, explica, sintetiza.
2.3 – Fala bem, sabe ouvir, raciocina com facilidade, elogia, critica.
2.4 – Faz utopias teóricas, normatiza.
2.5 – Tem linguagem interior intensa. Muitas vezes fala consigo mesmo.
2.6 – Principais expressões: dizer, falar, ouvir, escutar, música, cantar, responder, gritar, alarme, papear, perguntar.




3) O CINESTÉSICO (movimento) e o SINESTÉSICO (mistura sensorial)

3.1 – Relaciona-se pelo contato físico , sensorial com os objetos.
3.2 – O Cinestésico é todo sentir, sentir cíclico, dialético, conflitual.
3.3 – Emoção, arrebatamento, agressividade, abertura, carinho, sensualidade. Tudo em ciclos. Altos e baixos. Euforia e depressão.
3.4 – Sente o seu universo interior e se comunica pela vivência e pela experiência.
3.5 – Para avaliar alguma situação, necessita sentir-se vivenciando-a. Sem isto, tem dificuldades para se posicionar.
3.6 – Principais expressões: sentir; sofrer; pegar; prazer; manusear; impacto; choque; acariciar; chutar; de pressa; de vagar; agressão; agradável; gostoso; salgado/doce.



4) JOGO TRIÁDICO


4.1 – O ideal seria que as pessoas desenvolvessem igualmente os três canais. Entretanto, diante do jogo triádico dentro de qual de manifesta a história pessoal de cada um, há uma acomodação hierarquizada da relação 2 X 1. Ou seja:
4.2 – Um canal torna-se mais consciente, e portanto predominante – oficial.
4.3 – Outro canal também apresenta bom nível de consciência e desenvolvimento - natural, muitas vezes competindo com o primeiro.
4.4 – Um terceiro canal é o menos consciente, menos desenvolvido – oscilante.
4.5 – O canal menos consciente não é um canal fraco. Quando se consegue atingi-lo, a tridimensionalidade se completa. E onde o que era e estava inconsciente passa a estar juntamente com os outros canais. Ele tem o poder de a “sede da transformação” e do “insight.




5) PNL E EDUCAÇÃO


5.1 – Há entre o professor e o aluno um circuito de comunicação em que, na maior parte do tempo, o mestre é o emissor e o aluno o receptor.
5.2 – No circuito da comunicação, o professor tem a obrigação de conhecer e controlar o processo para poder fazer-se entender.
5.3 – Pode ser um professor que trabalhe fazendo apenas discursos e entregando textos para análise. Será bem recebido pelos alunos auditivos e encontrará dificuldade de comunicação com os visuais e cinestésicos.
5.4 – Tendo consciência deste processo, o professor deverá usar outros recursos para completar a informação. Ele poderá acrescentar esquemas, gráficos, audiovisuais, para se comunicar com os visuais. E exercícios, dramatização, painéis e atividades práticas para se comunicar com os cinestésicos.


Material extraído do texto-base ministrado em sala pelo prof. Antonio Carlos de Almeida – que nos autorizou o uso - e em cujo site os senhores e senhoras encontram o teste completo que poderá ajudá-los a perceber qual é o seu Canal de Comunicação predominante.
Prof. José Edward - 2010